A leitura abre uma janela para o mundo. com este blog queremos trocar ideias e conhecer novas formas de mediação para o exercício da leitura na escola.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012
O hábito de ler
Cabe
ao educador desenvolver nos alunos o interesse e o hábito pela leitura,
adotando obras de ficção e não ficção no decorrer do ano letivo, de uma
forma que eles possam ver a ligação de um assunto com outro, mostrando
algo do interesse comum deles, pois o maior contato com os livros vem da
escola. Para manter aceso o hábito da leitura, segundo Bamberger (2002,
p.20):
[...]
precisamos ir além das necessidades e interesses das várias fases de
desenvolvimento e motivar a criança a ir ajustando o conteúdo de suas
leituras à medida que suas necessidades intelectuais e condições
ambientais forem mudando. É preciso fazer da leitura um hábito
determinado por motivos permanentes, e não por inclinações mutáveis.
Para
que haja entusiasmo por parte dos alunos, o professor também precisa
ser um leitor entusiasta, possuir conhecimento de várias opções de
leitura e ter um bom relacionamento com os alunos, de forma que possa
orientá-los pelo mágico caminho da leitura.
Estudos
realizados com jovens leitores vêm mostrando que muitas crianças não
leem por terem dificuldade de saber ler, de compreender e de analisar
textos. Já os alunos que gostam dessa atividade têm maior concentração e
assimilam com maior rapidez o conteúdo. O fato de ler mal leva o aluno a
buscar outro passatempo, perdendo o interesse pela educação. E cabe ao
professor motivar esse aluno a ler. Bamberger (2002, p.31), sobre isso
aponta o seguinte: “[...] o que leva o jovem leitor a ler não é o
reconhecimento da importância da leitura, e sim várias motivações e
interesses que correspondem à sua personalidade e ao seu desenvolvimento
intelectual”.
Pesquisas
vêm concluindo que são as motivações que levam as crianças a praticarem
o hábito de leitura. O ato de ler, por sua vez, impulsiona as aptidões
intelectuais, como o pensamento e a fantasia, a expansão do “eu”, o
prazer de encontrar um mundo de fantasias e descobrir coisas novas e
praticar uma habilidade recém adquirida.
Os
pais também devem incentivar nas crianças o hábito de ler. Como? Lendo
em voz alta, contando histórias e mostrando figuras a elas, criando,
dessa maneira, um ambiente que as conduzem ao interesse pela leitura. É
preciso incentivar e acompanhar suas leituras, evitando a leitura
mecânica, muito comum nas escolas, onde os professores fazem da leitura
um exercício, uma atividade, obrigando seus alunos a ler. Muitos
professores mandam cada criança ler um parágrafo e corrigem cada letra
pronunciada errada. Essa atitude não melhora em nada o processo de
aquisição do hábito de ler.
Outro
fator que leva alunos à desistência da leitura é, segundo Silva (1995,
p.105), “[...] o vendaval de apostilas, que geralmente retalha a
totalidade de uma ou mais obras e afasta os alunos das bibliotecas”,
pois a leitura do aluno estará monitorada e sua importância será apenas o
número de livros lidos, desviando sua atenção do objetivo mais
importante no ensino da leitura: a compreensão crítica.
Porém,
para alcançar esse objetivo os pais e professores devem dar exemplos às
crianças. No início da alfabetização devem incentivar as crianças a ler
pequenos livros com vários desenhos e grandes letras, pois, segundo
Bamberger (2002, p.50): “A criança entra em contato com a linguagem das
gravuras antes da linguagem das letras. Uma vez que ela já aprendeu a
entender o significado das figuras, é necessário que o material de
leitura inicial as contenha em grande número.” Se a narrativa contém
várias figuras e pequenas frases as crianças compreenderão o texto com
maior facilidade.
Conforme
o desenvolvimento das crianças, a configuração do livro muda seus
espaçamentos, gravuras e as letras diminuem. É importante que um adulto
esteja acompanhando a leitura das crianças, fazendo-os debater suas
opiniões e idéias sobre o assunto lido.
Com
o amadurecimento do leitor seu gosto pela leitura transforma-se.
Bamberger (2002, p.35), diz que “As motivações para a leitura e os
interesses por ela diferem não só para os vários grupos de idade, mas
também para cada tipo particular de leitor.”. O autor afirma que o gosto
pela leitura e seu gênero é influenciado pela idade, meio social e
interesse pessoal. O interesse pessoal pode variar entre quatro tipos de
leitura: informativa, escapista, literária e cognitiva. Também aumenta a
exigência pela leitura independente, proporcionando melhora na
habilidade de leitura, de forma que, progressivamente, os alunos se
familiarizem com a literatura e venham a adquirir o hábito de ler e
também possam utilizar essa habilidade para conseguir acesso a novos
conteúdos.
Nesse
sentido, cabe aos professores introduzirem a leitura aos alunos para
que estes venham a praticar o ato de ler com prazer. Os educadores devem
dar a eles chance de entrar em contato com uma diversidade de textos e
deixá-los captar as primeiras emoções e ideias do texto. Para esse tipo
de exercício as bibliotecas escolares e públicas se tornam importantes,
pois elas possuem variados gêneros literários que os alunos precisam
para satisfazerem seus interesses pessoais.
É
importante que os alunos se sintam à vontade entre os livros e após a
leitura cabe aos educadores estimulá-los a compartilhar as emoções e
ideias que a leitura lhes despertou. Se a leitura envolve compreensão, o
leitor se aproxima do mundo significativo do autor, que lhe oferece
novas perspectivas e opiniões. A leitura contribui para a cultura do
indivíduo, seja a leitura realizada por obrigação ou por interesse
pessoal.
Na
leitura feita com o intuito de buscar conhecimento o importante é a
experiência emocional e os critérios elaborados com o objetivo de
analisar e criticar a obra lida, não importando se o leitor esteja ou
não lendo por obrigação ou prazer. Quando se lê para aprender o aluno
passa a se interrogar sobre o assunto em questão, estabelecendo relações
com o que sabia e as informações recém adquiridas, faz anotações e
procura tirar dúvidas, levando-o, assim, a outros significados não
presentes no texto.
Outro
beneficio que a leitura traz é referente a escrita, quanto mais se lê,
melhor se escreve, pois o aluno adquire base para apoiar suas idéias e
desenvolvê-las, também a leitura dos próprios escritos faz com que os
alunos se tornem críticos. O erro na redação leva-os a escreverem com
maior perfeição, juntando o conhecimento antigo e o adquirido com a nova
leitura.
A Poesia na Escola
“A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. E precisa ser cultivada.” Afonso Romano de Sant’Anna.
As
crianças em séries iniciais tem preferência por atividades lúdicas em
que a afetividade possa ser declarada de forma natural, por isso o
trabalho com poesias pode ser realizado de inúmeras maneiras e de forma
interdisciplinar, onde o professor desenvolva os conteúdos maneira
transversal e as crianças se sentem motivadas a participar e construir o
conhecimento de forma natural, significativa, espontânea e motivadora.
Pela capacidade de sua forma lúdica, a poesia amplia as possibilidades
de comunicação e expressão e promove o interesse por diferentes gêneros
orais e escritos.
Para
trabalhar com poesia, inicialmente o professor deve partir de uma
leitura poética do mundo, fazendo da poesia motivo de apreciação lúdica e
de motivação para a produção de intertextualidade (relação existente
entre textos diversos, da mesma natureza ou de naturezas diferentes e
entre o texto e contexto) e isso pode ser feito brincando com palavras.
Ana Elvira Gerbara, no seu texto “O
poema, um texto marginalizado”, sugere quatro momentos para o trabalho
com a linguagem poética. O primeiro consiste na leitura contemplativa,
onde a criança é sensibilizada para as sensações e emoções que a leitura
da poesia desperta. O segundo momento é a apresentação da autora e obra
aos alunos. O terceiro chama-se contentamento geral, em que o poema é
analisado, discutido, trabalhado e brinca-se com as palavras e a
estrutura do mesmo. O quarto e último momento é a síntese da poesia,
quando a história é recontada e/ou reinventada pelos leitores, através
de outros poemas, textos, ilustrações, entre outras formas textuais.
Salienta-se aqui que, reinventando textos a criança pode reinventar a
própria história, com liberdade de criação, ela liberta o seu “eu”,
mostrando espaços desconhecidos de si mesma.
O
professor pode organizar situações que envolvam música, explorar datas
comemorativas, dramatizações, rimas, coros falado, integrar as TIC ao
processo de estudo e leitura das poesias. Existem muitas possibilidades
de promover aulas contextualizadas e dinâmicas utilizando a poesia na
sala de aula em séries inicias despertando nas crianças o gosto pela
leitura e escrita, bem como desenvolvendo a interpretação das situações e
o uso da linguagem conotativa. Outra maneira que de trabalhar a poesia é
através do desenho, fazendo a criança expressar seu entendimento sobre o
texto.
Trabalhar
com poesia em pares é muito interessante. Este trabalho é realizado de
duas maneiras: primeiro, através da leitura da poesia, depois são
propostas as atividades interpretativas, nada de questões objetivas, já
que cada pessoa interpreta um texto de forma diferente, mas de maneira
coerente. As duplas conversam sobre o texto e escrevem o que foi
entendido.
A
interação com a poesia é uma das responsáveis pelo desenvolvimento
pleno da habilidade linguística da criança e do adolescente, através do
acesso e da familiaridade com a linguagem conotativa e desenvolvimento
da sensibilidade para a compreensão de si própria e do mundo, o que faz
deste tipo de linguagem uma ponte fundamental entre o indivíduo e sua
vida. Através do uso deste gênero de leitura, é visível o
desenvolvimento da atenção, curiosidade e concentração que a poesia
proporciona.
É
proveitoso ressaltar também que construir um cantinho para fixar vários
tipos de poesia é um método eficaz para o incentivo da leitura e
interpretação poética, pois quanto mais se lê, mais se aprende e cria o
hábito da leitura não só de poesia como de outros tipos de textos
também. Portanto devemos lembrar que trabalhar a poesia ligada à data
comemorativa só se torna sem criatividade e método empobrecido, quando a
poesia só é lembrada nestas datas. Por isto o ideal do trabalho com
poesias é envolver as crianças levando-as a viajarem na imaginação,
desenvolvendo nelas o gosto pela leitura, poder de observação, gosto
artístico, desenvolvimento de atitudes, visando estabelecer uma relação
entre o mundo da fantasia e a realidade.
Todas
as estratégias capazes de aguçar a sensibilidade da criança e do
adolescente para a poesia são válidas. É interessante para isso, que a
poesia seja freqüentemente trabalhada em sala de aula para que ocorra um
interesse por ela. Algumas escolas e livros didáticos primam pela
análise estrutural da poesia, trabalhando esta somente pela sua sintaxe,
ressalta-se a importância da leitura sensitiva da poesia e dos seus
reais sentidos, pois a poesia é para ser sentida, muito mais que
compreendida.
Desta
forma, compreende-se que é importante conhecer a grande variedade e
diversidade de textos que percorrem a sociedade, juntamente com suas
funções sociais para que, assim, apresente à criança e utilize-os de
forma significativa, criativa e qualitativa em sala de aula. Fugindo do
convencional no ensino da leitura e escrita, promovendo a ludicidade e
atraindo as crianças e adolescentes de uma forma descontraída e leve, a
poesia preenche todos os requisitos para estimular a afetividade, o
prazer do ler, propiciar a livre interpretação e desenvolver a
aprendizagem.
Brincando com as palavras...
LINGUAGEM CONOTATIVA
Na
linguagem conotativa, o sentido comum de uma palavra é alterado: dá-se à
palavras um outro sentido que não é o literal, os textos são de
caráter subjetivo e também é comum a presença de figuras de linguagem.
SACOLA DE LEITURA
Coordenado pela professora responsável pela Biblioteca no turno da
tarde,com o objetivo de oportunizar
atividades que despertem nos alunos juntamente com a família, o gosto
pela leitura, levando-os ao sucesso da aprendizagem.
"Ler é uma conquista tão importante que será usufruída pelo resto da vida e abrirá, a cada dia, uma nova janela para o mundo".
Maurício de Souza
"Ler é uma conquista tão importante que será usufruída pelo resto da vida e abrirá, a cada dia, uma nova janela para o mundo".
Maurício de Souza
Título
do Projeto:
Projeto de Leitura
Período de Execução: março a dezembro de
2012.
Público Alvo: Alunos do 1º ao 9º Ano do Ensino
Fundamental.
“Ler é uma
conquista tão importante que será usufruída pelo resto da vida e abrirá, a cada
dia, uma nova janela para o mundo”.
Maurício de Souza
2.
JUSTIFICATIVA
Considerando:
- A
importância da leitura e interpretação no mundo de hoje;
- Que nossos alunos para terem êxito e sucesso
na aprendizagem necessitam fundamentalmente de uma boa leitura e interpretação
eficaz para o desenvolvimento de todas as disciplinas;
-
Que a Escola, enquanto propulsora do ensino, necessita incentivar e oferecer
melhorias para que os alunos tenham sucesso;.
Justifica-se o presente
Projeto.
3. OBJETIVOS
GERAL
- Oportunizar atividades que despertem nos alunos juntamente com a
família, o gosto pela leitura levando-os ao sucesso da aprendizagem.
ESPECÍFICOS
- Oferecer atividades variadas que levem o aluno a ler;
- Despertar
para a importância da leitura como prática social;
- Oportunizar nas aulas, independente de disciplina, formas de
desenvolver o gosto e o interesse pela leitura;
- Ampliar
o vocabulário dos alunos;
- Reproduzir
histórias através de relatos orais e escritos;
- Incentivar
o hábito de leitura com a família;
- Permitir
a troca de experiências entre as turmas para que todos tenham oportunidades
iguais;
- Desenvolver
o senso de responsabilidade com o material de leitura.
4 . DESENVOLVIMENTO
O Projeto será
desenvolvido da seguinte forma:
- Na terceira semana de cada mês, na 1ª e 2ª h/a a responsável
pela biblioteca irá fazer o momento da leitura independente da disciplina em
cada turma;
-Os alunos levarão para casa uma sacola com leituras diversas por uma semana ( Uma turma
por semana);
- Em um caderno que estará na sacola, será feito o registro do
que foi lido com exposição aos demais colegas;
- Através da retirada de livros.
5.AVALIAÇÃO
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno leitor no seu cotidiano, e do registro das atividades propostas.
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno leitor no seu cotidiano, e do registro das atividades propostas.
FALANDO PELOS COTOVELOS
Sugestão de Projeto de Leitura
RESENHA DO LIVRO FALANDO PELOS COTOVELOS DE LÚCIA PIMENTEL GÓES
RESENHA DO LIVRO FALANDO PELOS COTOVELOS DE LÚCIA PIMENTEL GÓES
Rui
fica muito encafifado quando a avó lhe diz “não vá esfolar o pé da
mesa!”, e logo depois avisa que “vem vindo um pé-devento”. A mãe, para
complicar, ainda acrescenta: “Vá num pé e volte noutro!”. É muito pé
para a cabecinha de Rui. Assim não dá pé! Onde estará a cabeça do alho
que a mãe mandou buscar? E a
coitada
da irmã, que tem que fazer boca de siri? Isso sem falar na cabeça dele
que, alguém falou, está nas nuvens. Ai, meu Deus, será que ninguém fala
coisa com coisa? E, de confuso, o pequeno passa a assustado, achando que
a avó vai espetá-lo e assá-lo na brasa só porque tirou notas baixas.
Rui chora, a mãe põe a culpa nos filmes de horror da televisão e explica
que ele não pode levar tudo ao pé da letra. Mas a avó se zanga com ele.
“Não tem jeito”, se conforma o menino. “Eles têm que falar comigo como
se eu fosse do tempo da onça!”
Durante a leitura:
1.
Antecipar aos alunos que o texto trará muitas outras expressões como as
do título. Orientá-los para que tentem identificálas e que anotem as
que não entenderam.
2.
Peça para observarem como as ilustrações produzidas no livro e que
traduzem o sentido literal das expressões e provérbios, mostrando as
confusas interpretações que Rui produz a respeito do que a avó e a mãe
falam.
Depois da leitura:
1. Faça, junto com os alunos, um levantamento de todas as ocorrências de expressões populares e provérbios que aparecem no texto, e aproveitem para observar quais foram ilustrados. Solicite que expliquem oralmente o que querem dizer. Assim, você terá oportunidade de esclarecer dúvidas.
2.
Proponha que, durante a semana, recolham expressões desse tipo,
prestando atenção ao que ouvirem na rua, em casa, nos comerciais de tevê
etc.
3.
Peça que cada aluno escolha uma das expressões pesquisadas e a ilustre
como fez Negreiros para as do livro. Promova depois uma exposição dos
trabalhos chamada “Ao pé da letra”.
4.
Pé de mesa, céu da boca são catacreses, expressões metafóricas que já
caíram em domínio público, isto é, já se transformaram em nome popular
para o que designam. Fazer com a classe um levantamento de outras
(sugestões: asa da xícara, pé da montanha, boca da noite etc.).
5.
Desenvolva com a classe o trabalho com os provérbios, pedindo que
procurem outros junto aos familiares ou mesmo em livros que os
relacionem, como O livro dos provérbios, ditados populares de Ciça
Alves Pinto, da Editora SENAC, São Paulo. Esclareça o seu significado,
pois nem todos são fáceis de entender.
6. Brincando de encontrar o par
Aproveitando
a estrutura binária dos provérbios, escreva-os em tiras de cartolina e
recorte-os separando suas duas partes. Depois, embaralhe as tiras e peça
que os alunos encontrem o par.
Exemplos:
Em boca fechada nada tem.
Quem tem pressa espeto de pau.
Quem tudo quer não entra mosca.
Em casa de ferreiro come cru.
Uma outra proposta seria a de simplesmente completar os provérbios que eles já trabalharam. Sugestão:
Quem não tem cão ............................
Filho de peixe ....................................
De grão em grão, ...............................
7. Verificar se eles prestaram
atenção que um dos provérbios que aparecem no texto (“Macaco velho não
bota a mão em cumbuca”) foi modificado pela avó: “Sou macaca velha e
ainda boto a mão em cumbuca!” A mudança provoca, evidentemente, uma
alteração de sentido. O que a avó quis dizer com aquilo?
8. Jogos de mímica
Organize
a classe em grupos. Sorteie um provérbio para cada um. O grupo deverá
apresentá-lo sem usar palavras, apenas recursos teatrais, como mímica ou
ruídos. A classe deve adivinhar de que provérbio se trata.
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